Começando a falar sobre lugares

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Foto: Marcelo Brum

Acredito que todas as pessoas tenham o sonho de conhecer algum lugar. Desde os sonhos mais tradicionais, como o desejo com gosto de infância de ir à Disney ou a vontade romântica de conhecer Paris, até o sonho que muitas pessoas têm de conhecer o mar. Lugares que são muito próximos para uns, e tão distantes de outros, acabam se tornando sonhos pela vontade aliada às dificuldades muitas vezes existentes, que são entraves para sua realização.

E mesmo sem ir tão além, porque acho a palavra “sonho” muito profunda, vamos falar simplesmente da vontade. Aquele lugar que você vê alguém postando fotos na internet e pensa “nossa, que lindo, parece que lá é legal”, e acaba anotando na listinha imaginária de lugares para conhecer quando der um tempo, ou quando estiver sem destino para a próxima viagem.

Acontece que SEMPRE tem destino pra próxima viagem! Frequentemente ficamos sabendo da existência de mais e mais lugares novos (pra gente), e que aguçam o “paladar” curioso para viagens (sim, paladar, porque cada um tem um gostinho diferente e único). E acaba que essa lista tá sempre crescendo e o tempo não dá conta de tudo, o que eu acho um pouco frustrante, na verdade, mas faz parte e é preciso se adaptar.

Se pensar somente em pontos turísticos, existem os mundiais, que muitos são realmente sonhos para algumas pessoas, também existem os nacionais e estaduais, cada um representando peculiaridades das regiões, assim como os municipais. Todos têm sua importância, todos têm histórias que refletem um pouco da essência de cada lugar, que os concedem o título de ponto turístico. É muita coisa interessante pra conhecer!

Porém, eu também adoro conhecer o lado “não-turístico” até mesmo dos lugares mais turísticos, como aquela parte da cidade que o pessoal local frequenta e aquelas belezas que acabam ficando de fora de roteiros programados de viagens. Até mesmo pequenos passeios pelas redondezas em finais de semanas podem render belos momentos e, por consequência, felizes registros fotográficos, pois muitas vezes a peculiaridade de um local está na forma especial como aqueles momentos foram vividos.

Poder compartilhar estes registros é muito bom, mas mais ainda, é poder compartilhar as experiências mais a fundo, para que outras pessoas também possam disfrutar de lugares que eu gosto. Não conheço muito do mundo, e quase nada da minha lista imaginária de lugares, mas já conheci lugares muito legais, e grande parte não estava na minha lista. Porque o importante é aproveitar ao máximo cada lugar e cada momento, e esse vai ser um dos assuntos aqui no blog.

Quero mostrar peculiaridades de experiências e dicas que não cabem em legendas de fotos, para falar dos “lugares além das redes” que eu curto, admiro e que sonho também. Aos poucos vou mostrando um pouquinho disso, e espero poder ajudar mais gente a descobrir novos lugares ou simplesmente conhecer a minha experiência e, quem sabe, poder incentivar outras.

Apresentando o “Além das Redes”

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Foto: Marcelo Brum

Eu sempre gostei de escrever, desde pequena.

Quando eu era menor, até era meio poetinha. Tenho guardados uns poemas que escrevi na infância. E eram bem bonitinhos, agradava a família e tal. Minha mãe, pelo menos, adorava! (Se bem que isso não é base, mas enfim… Eu curtia!).

No geral, eu sempre gostei de ler e, acho que por consequência, de escrever. Ainda na época de colégio e tudo mais. Depois, com a popularização da internet, o acesso à leitura e diferentes concepções ficou muito mais fácil.

E mais ainda: as redes sociais passaram a permitir uma troca de opiniões e experiências muito interessante. O contato com amigos distantes, sem contar a oportunidade de conhecer pessoas que se parecem com a gente há quilômetros de distância, compartilhando os mesmos gostos e ideias.

Porém, e também por consequência, isso acaba gerando uma coisa um pouquinho chata: o pessoal começa a escrever o que pensa (que não tem nada de mal, claro), mas de um jeito que parece um intuito de revolução, às vezes parecendo que querem que todos os outros pensem igual, e se não for assim, os repudiam. Postar “textão” em redes sociais acaba sendo visto como algo desagradável.

Poxa… A nossa rede social virtual é um conjunto de nossos contatos, assim como na rede social “não virtual”. E esses contatos não vão pensar sempre como a gente, isso que dá graça na coisa: trocar ideias. E por conta disso, eu acabo não escrevendo tanto sobre minhas ideias nas redes sociais em postagens maiores e específicas, sei lá… Acabo vendo isso como algo não tão legal.

Percebo que muitas vezes elas não chegam a quem tem interesse em conhecê-las ou, pelo contrário, chegam a quem não tem interesse. A essência de mostrar opiniões, para quem quer escutar, acaba se perdendo um pouco.  Nas redes sociais, me limito em compartilhar fotos, momentos especiais e coisas legais que eu encontro pela internet. A escrita em si, acabou se resumindo em legendas e hashtags.

E justamente por isso que eu resolvi criar este blog, que já era uma vontade antiga na verdade. Este será um lugar onde vou compartilhar alguns momentos da minha vida, assim como faço nas redes sociais, mas onde quero compartilhar também minhas ideias e gostos além daquele espaço. E vou convidar a quem quiser saber e conhecer estas ideias, para que me acompanhe.

Também não quero, com isso, ir contra redes sociais ou influenciar alguém a isso. Pelo contrário, pois as duas coisas coexistem, cada uma com seu propósito, e encontrei no blog uma oportunidade de mostrar um pouco do que eu penso. As hashtags, legendas e textos de opiniões em redes sociais estavam me limitando um pouco. Porém, para o desenvolvimento deste espaço aqui, são indispensáveis: as redes sociais permitem relações, o blog permite expressões, e assim, um completa o outro.

O intuito é poder escrever em um espaço que é do meu jeito, para pessoas que se interessam. E também, quem sabe, poder conhecer novas ideias a partir disso. Não simplesmente ficar dentro das minhas ideias, quero poder mostrá-las para expandi-las e, talvez, até modificá-las através do compartilhamento de experiências.

Ficarei muito feliz se mais pessoas participarem disso comigo, muito obrigada pela leitura e sejam bem-vindos!