Lugares além das redes: Buenos Aires

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Seguindo a linha dos lugares que conheci e quero compartilhar por aqui – comecei com o post que falava de Ouro Preto – MG – decidi que antes de começar a falar sobre lugares específicos, como restaurantes e lojas legais, vou contar minha experiência em outra cidade queridinha. Este texto iria sair uma hora ou outra, então resolvi escrevê-lo de uma vez e juntar algumas percepções e momentos que vivi na cidade de Buenos Aires, capital de nosso país hermano, Argentina.

Pretendo fazer bem resumido mesmo, com “pontos-chave”, como se fosse uma introdução para outros capítulos que podem vir, tanto em outras postagens aqui no blog, quanto na própria experiência dos leitores que venham a conhecer a cidade portenha depois. Tipo papo de amiga mesmo, sabe? Pra contar pequenos detalhes do que gostei de lá, com algumas dicas também, para, quem sabe, despertar a vontade de conhecer a cidade em mais pessoas.

Já visitei a cidade três vezes, e cada uma delas foi diferente e especial. Aliás, todas elas duraram menos de uma semana, então fica a dica para quem não consegue sair por muitos dias e quer curtir um passeio curto bem legal e relativamente perto, por se tratar de um país vizinho. A primeira foi em 2012, em uma viagem de estudos que fiz com o pessoal da faculdade. Foram dias corridos, divididos entre visitas técnicas, palestras e pontos turísticos. Tínhamos a programação da parte acadêmica feita, por isso eu já pesquisei sobre a parte turística antes, e levei anotadinho tudo o que eu queria tentar conhecer nas horas livres.

Pra começar, o nosso hostel ficava na famosa Calle Florida que, para uma primeira visita, é bem interessante, justamente por ser uma das ruas mais conhecidas de lá. Tem lojas de tudo que é tipo, mas é realmente o ponto dos turistas e, por conta disso, é onde empresas turísticas passam toda a extensão da rua com representantes oferecendo seus serviços, o que é um pouco chato, mas faz parte do comercial né. Vale a visita mesmo assim para conhecer, sempre cuidando bem de seus pertences porque todo mundo fala que é alvo de batedores de carteira.

A parte turística dessa viagem foi bem completa mesmo, e o hostel em que ficamos era pertinho de muita coisa que pudemos ir a pé mesmo, assim, conheci Puerto Madero e a Puente de La Mujer, a Casa Rosada e a Plaza de Mayo, caminhei pela Avenida de Mayo e atravessei a 9 de Julio, rua mais larga do mundo, onde conheci o Obelisco no entroncamento com a Corrientes. Também fui à Recoleta e conheci a Facultad de Derecho e a famosa Floralis Genérica, que abre suas pétalas durante o dia e se fecha à noite.

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Um dos lugares mais turísticos de lá, que eu sempre via em fotos, era o bairro La Boca. Cheio de casinhas coloridas e casais dançando tango por todos os lados no Caminito, onde visitei também o estádio La Bombonera. Foi legal para conhecer, é bonitinho mesmo, mas nas outras vezes que fui à cidade, não foi um lugar que fiz questão de voltar, achei turístico demais para o meu gosto. Preços bem elevados por coisas que encontramos em outros bairros por valores mais em conta, mas vai de gosto.

Na última manhã na cidade, ainda aproveitamos para tomar um café da manhã no clássico Café Tortoni, que é bem turístico também, mas vale a visita, para conhecer. Aliás, acho interessante também conhecer outros cafés de lá em outras oportunidades, como fiz nas viagens seguintes, eles têm muitas opções no ramo. Como fomos bem cedo, não pegamos fila, mas nas outras vezes que passei na frente, sempre tinha uma fila enorme aguardando para entrar.

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Ah, e pegamos o Subte para ir para lá, que é o metrô subterrâneo. Já estava na minha listinha que montei através de dicas que vi na internet antes, mesmo descobrindo depois que andaríamos somente duas estações, foi legal. Valeu a experiência, porque nas outras vezes eu o utilizei muuuuito para me locomover por lá, inclusive, outra dica é usar táxi que, pelo menos quando fui, era bem barato. Para finalizar a viagem, passamos um dia na cidade de Tigre, e fizemos um passeio pelo Delta do Rio Tigre, que é muito legal e diferente, pelo menos pra mim. É uma experiência que eu recomendo também.

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Já na segunda vez que visitei a cidade, fui com meu namorado, em 2014. Como ele também conhecia a cidade, acabamos fazendo um passeio menos tradicional, ainda bastante turístico, mas conhecendo lugares um pouco mais paralelos. Na verdade, foi uma viagem onde o nosso maior foco foi a comida! Hehe. Novamente, pesquisamos antes na internet, e as maiores dicas obtive no site Buenos Aires para Chicas, escrito pela Amanda Mormito, que descobrimos através do Destemperados. Aliás, indico a visita nestes três sites – a Amanda não está mais escrevendo nesse blog de BsAs, mas todas as dicas maravilhosas continuam lá e, entrando no site dela, é possível ver sobre o que mais ela fala agora, assim como no São Paulo Encantada.

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Nesta viagem, caminhamos muuuuito, passeamos sem pressa pela linda Avenida de Mayo, atravessamos diversas vezes a 9 de Julio, e conhecemos também a Rivadavia, que é a rua mais longa do mundo. Conheci a Catedral Metropolitana, a famosa igreja do Papa Francisco, que é muito bonita e cheia de história, também vale uma paradinha para conhecer. Visitei o Museu de Arte Moderna, a Livraria El Ateneo e a Biblioteca Nacional. Conheci o bairro San Telmo, e sua famosa feira de rua que ocorre aos domingos e tirei a famosa foto com a Mafalda por lá.

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E também me apaixonei por Palermo, um bairro cheio de estilo, cores e arte. Lindo, lindo… Lá estão lojas, restaurantes e cafés muito legais e bonitos, de muito bom gosto.

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Por falar em apaixonar-se, é claro que esta viagem também teve a ilustre presença de um casal que foi fotografado, a Rocio e o Jeremias. Eles são muito fofos e moram lá. Nos divertimos muito fazendo algumas fotos deles em uma noite fria e com uma chuvinha fina que caía. *–*

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Fotos: Marcelo Brum

E já na terceira vez que estive na cidade, em 2015, fiquei apenas 2 dias, ao final de uma viagem com amigos que começou no Uruguai. A chegada já foi diferente, pois pegamos o Buque Bus em Colonia del Sacramiento, que atravessou o Rio del Prata até a cidade. Dessa vez, também caminhamos muito, e aproveitamos melhor alguns pontos da cidade que não tivemos muito tempo de aproveitar antes, voltamos a lugares que gostamos e, ainda assim, conhecemos novos lugares, como a Plaza del Congreso.

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Acho que já deu pra perceber que vale super a pena a viagem né? Tentei falar em poucas palavras, mas foi o máximo que consegui resumir. Vou deixar os detalhes para outras postagens para não cansar ninguém desse assunto (por mais que eu não canse, hehe). Aliás, eu contei um pouquinho da minha experiência por lá, e sei que existem diversas outras opções também, espero que tenham gostado! Se tiverem mais alguma dúvida, me falem, me contem o que acham. 😀

Desligue o achômetro

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Eu me incomodo um pouco com a necessidade que algumas pessoas têm de julgar a vida dos outros. Basta alguém fazer uma coisinha diferente do habitual e pronto!… Já é motivo para julgamentos dos olhos mais curiosos.

Não precisa muita coisa…

Começar a malhar. Não malhar. Mudar de endereço. Morar em um lugar.  Resolver trancar a faculdade. Resolver começar uma faculdade. Namorar. Não namorar. Ir a um show. Viajar. Ficar em casa. Comer bolo de chocolate. Comer alface. Comer carne. Ser vegetariano. Sair com alguém. Falar. Calar. Estar. Ficar. Ir…

Cada decisão está propensa à julgamentos, e muitas vezes julgamentos maldosos. Como se cada atitude fosse motivada por propósitos ruins, e feita para atingir uma vontade implícita de cada um. E não é bem assim.

Pode parecer meio óbvio, mas as pessoas de bom coração querem mais é viver em paz. Não deixam suas vontades subentendidas através de suas atitudes. Decidem por isso ou aquilo explicitamente, muitas vezes somente porque estão com vontade. Não optam por uma coisa para tentar demonstrar algo.

Como eu queria que cada um pudesse fazer suas coisas, como bem entendem, sem o “achômetro” dos outros sempre ligado. Opiniões e compartilhamentos de experiências são legais, e nos ajudam a evoluir, claro. Chatos são os julgamentos sem conhecimento de causa. Porém, creio que é difícil que eles não existam, pois às vezes são mais fortes do que as pessoas que os fazem, e muitas vezes nem percebem que já estão novamente julgando uma coisa ou outra.

É tão bom poder viver sem pressões e sem preocupações sobre o que os outros vão pensar. E a solução é isso mesmo, fazer o que se quer, pensando no bem e desejando o amor para tudo e todos. É o que eu procuro fazer, porque eu acho que se encher de bons pensamentos e energia positiva só atrai coisas boas.

Por mais que, vez ou outra, sintamos uma energia não muito boa de alguém, não podemos saber de cara suas intenções. Então procuro acreditar que a energia positiva serve, no mínimo, como um escudo protetor, onde os pensamentos atraem aquilo que exalam, e vice-versa.

Sei que fazer a minha parte, e incentivar para que os à minha volta também façam, já contribui para uma vida tranquila. Aos poucos, isso vai contagiando mais e mais pessoas para que também vejam a vida assim.

Um relacionamento muito sério

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As pessoas costumam dizer que quem tem cabelo liso, gostaria de ter cachos, e que quem tem cabelo cacheado, gostaria de ter liso. Dizem que as mulheres nunca estão satisfeitas com o cabelo que têm.

Seguidamente me falam coisas como “ai, teu cabelo é bonito, mas tu gosta dele assim?” ou “tu não gosta do teu cabelo né?”, “ah, porque geralmente as mulheres não gostam do cabelo que têm”. Eu fico tipo “oii??”. A resposta, nessas ocasiões é: sim, eu gosto do meu cabelo, eu não quero alisar meu cabelo, eu estou satisfeita assim. Não sei por que causa surpresa. O tipo de cabelo que temos é o que mais temos experiência em cuidar, em arrumar, e isso que faz ele bonito.

Gostar do cabelo que se tem é fundamental. Ser confiante ao usar um penteado, ao usar ele solto, ao cortar, ao deixar crescer, ao pintar ou não… O importante é descobrir o que você gosta no seu cabelo, de que forma você vai se sentir bem com ele, ou até mesmo sem ele, porque não? E se você tiver o cabelo cacheado e quiser ter liso, e se sentir bem assim, que bom, é assim que você vai usar. Ou tentar, até você cansar e querer mudar. Uma hora a gente acerta!

Temos toda a liberdade para cansar do cabelo do jeito que está, e de repente, mudar! Claro que sempre com muita responsabilidade para não se arrepender. E às vezes a mudança pode ser simplesmente trocar o lado de dividi-lo, ou então, optar por não dividir e usar algo meio bagunçadinho mesmo.

Pela minha experiência pessoal com cachos, obviamente, hoje eu digo que quem tem cabelo liso até pode querer ter cacheado, mas existem muitas opções lindas para serem feitas com seus fios lisinhos. E quem tem cabelo cacheado, até pode querer ter cabelo liso, e pra tudo sempre tem um jeitinho. Porém, digo com mais convicção e conhecimento de causa que quem gosta de seu cabelo cacheado, quer mesmo é ter cabelo mais cacheado, e mais volumoso, e mais, e mais e mais…

Quanto mais a gente conhece, mais a gente aprende e mais a gente se apega. Sim, parece conversa de relacionamento amoroso mesmo, porque é! Quanto mais acontece tudo isso, mais a gente ama os nossos cachos. Mais a gente aprende a aceitar os dias de revolta dos fios, e passa a enxergar sua beleza até mesmo nestes dias. Ou aprende a driblar os danados e esconder a revolta deles com um truquezinho daqui ou dali. O que vale é conhecer o que você gosta e, principalmente, conhecer o seu cabelo para buscar saber o que ele gosta também. Arrisque!

*Essa ilustração liiiiinda do post foi feita pela Luiza Normey, acessem o site dela para conferir mais do seu trabalho que é um amor. ❤ Aproveitem para acessar as redes sociais dela por lá e continuar acompanhando também. 😀 #superindico