Meu mês em fotos: setembro/2016

Na última publicação eu falei que depois da formatura os posts novos viriam com mais gás ainda, não é mesmo? Eis que agora que vai ser pra valer!

O mês de agosto passou batido aqui nos registros fotográficos, mas estou preparando um post bem lindo sobre a formatura, que foi dia 27 de agosto, para tentar compensar minha ausência e contar um pouquinho de como foi esse dia tão esperado pra mim. Hora de falar então do mês de setembro…

01 – CONHECENDO DEUS

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Os trocadilhos são inevitáveis, mas não me levem a mal. Hehehe. Trata-se de um presente de formatura que ganhei do meu namorado: uma garrafa de DeuS Brut des Flandres, uma cerveja tão peculiar quanto seu nome! Só para dar uma ideia, ela é produzida pela Cervejaria Bosteels, inicialmente na Bélgica, e depois é depois transferida para a França, onde passa pelo processo champenoise, o mesmo utilizado para a fabricação do champagne, fazendo uma segunda fermentação em garrafa, passando mais alguns meses em caves. O processo deixa a bebida tão carbonatada que parece muito com espumante, mas com certo sabor de cerveja, ao mesmo tempo em que é adocicada… Enfim, uma experiência tão singular quanto sua complexidade!

02 – MÊS DOS GAÚCHOS

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Setembro é o mês em que o Rio Grande do Sul está, mais do que nunca, cultuando suas tradições. Além do chimarrão diário, dos churrascos de domingo (ou de sempre que surgir oportunidade) e de costumes gaúchos, a tradição é exaltada em todos os cantos do estado, com programações especiais em cada cidade. É quando ocorre a Semana Farroupilha, por conta da data de 20 de setembro, que em 1835 marcou o início da Revolução Farroupilha, o mais longo e um dos mais significativos movimentos de revoltas civis brasileiros, envolvendo em suas lutas os mais diversos segmentos sociais, e que durou cerca de dez anos. É tempo de ter ainda mais orgulho das raízes, e o registro é da abertura dos festejos farroupilhas na minha cidade, Candelária-RS. Bairrismo puro, com muito orgulho!

03 – VALORIZANDO O QUE É BOM E DAQUI

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O Festival da Cerveja Gaúcha teve sua 3ª edição em 2016, e (felizmente!) tem sido cada vez melhor. Ocorre na cidade de Santa Cruz do Sul – RS e, neste ano, foi nos dias 09 e 10 de setembro, ou seja, no mês dos gaúchos mesmo, não tinha data melhor! O Rio Grande do Sul é um dos principais estados produtores de cervejas artesanais do país e o festival valoriza a produção de cerveja local, além de fomentar a cultura cervejeira e incentivar o público a conhecer e entender a importância de se consumir e apreciar produtos de qualidade, alto valor agregado, cheios de criatividade e inovação. A data do ano que vem ainda não foi divulgada, mas o que é certo é que vai ter muita cerveja, comida e música boa, além de uma organização impecável que está sempre de parabéns. Ah, e também é certo que nós estaremos lá! Hahah.

04 – TEMPORADA DAS FLORES

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Apesar de a rinite atacar enlouquecidamente, eu adoro a primavera. É natural cada estação do ano ter seu lado bom, e outro nem tanto, por isso que eu tento focar no que vai me trazer mais alegrias. Neste caso, são as flores, os perfumes, o colorido, o clima… Ai, ai! É tudo de bom…

05 – CONTINUA LINDO

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Olha, se Gil já cantava que era lindo o Rio de Janeiro, hoje posso afirmar que continua! Foi o nosso destino nos últimos dias do mês. É tudo aquilo que diziam mesmo… maravilhosa, encantos mil e tudo mais. É uma sensação muito legal ver de pertinho aqueles tão lugares conhecidos por fotos e televisão. Quem tiver oportunidade de ir, não pode perder. Mas não sem antes ler o post que vou fazer sobre a viagem daqui a alguns dias, com um pouquinho do que mais curti por lá.

Agora vamos em frente que outubro tá passando e mais posts estão por vir!

O que faz a diferença no cuidado com os cachos – respondendo dúvidas

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Eu sempre gostei do meu cabelo cacheado, e gosto de ver as pessoas felizes com seus cachos também, ainda mais agora que está se buscando, cada vez mais, assumi-los. Não sou nenhuma expert, mas, quando posso, e quando me perguntam, procuro orientar da melhor maneira possível. A experiência que eu tenho com cachos é a da vida mesmo. Hehe.

De vez em quando alguém pergunta o que utilizo no meu cabelo cacheado, porque acham bonito, e também gostariam que os seus fossem assim e tudo mais. Geralmente essa pergunta vem de pessoas que têm cabelos cacheados também, ou algum familiar, como filha, irmã, etc., quase sempre por não conseguirem “domar” os cachos.

Nesses casos, eu fico até meio sem saber por onde começar a responder, por que normalmente eu uso produtos básicos que acredito que a maioria das pessoas usa. Shampoo, condicionador, creme de pentear e algum creme de tratamento (hidratação, nutrição ou restauração), fazem parte da minha listinha de básicos e necessários. Talvez algum óleozinho também, mas enfim… hehe. O “básico” acaba tendo que ser entre aspas né, porque a lista não é lá muito curta.

O que posso dizer é que, muitas vezes, o segredo não são os produtos que aplico, e sim a maneira como aplico. Então, resolvi escrever este post tentando dar uma ajudinha para quem tem este tipo de dúvida. Porque apesar de gostar de falar, às vezes eu tenho receio de ficar falando, e falando, e falando para explicar o que talvez possa fazer a diferença no cuidado com os cabelos cacheados.

Ao mesmo tempo em que eu quero ajudar a quem me pergunta, não quero ficar dando um “sermão”, até porque a pessoa pode não estar esperando uma resposta tão longa né! Uma coisa é certa: dá trabalho, mas nada que o costume não resolva. Além disso, cada caso é um caso, cada cabelo tem suas peculiaridades. Eu fiz uma listinha com alguns pontos importantes que levo em consideração nos cuidados com o meu cabelo, conforme o meu gosto, mas que outras pessoas podem não gostar nos seus. Contudo, espero realmente que ajude.

Por isso, primeiramente, quero destacar que reuni dicas que funcionam comigo, e que podem funcionar com outras pessoas, mas não são regras. É mais para tentar abrir a visão sobre o assunto, e fugir do tradicional que muita gente pensa ser o certo, mas que na prática, não é bem assim. Tudo depende do histórico de cada cabelo, da situação em que se encontra (qual tipo de tratamento está precisando), do tipo de cacho (2, 3, 4… A, B, C…), textura, etc.

Segundamente, quero enfatizar que muitas pessoas relacionam termos que aparecem em campanhas publicitárias de produtos para cachos (comportados, domados, etc.) com cachos bem definidos, sem volume e sem frizz. Porém, isso não é sinônimo de cachos bonitos e saudáveis. Eu, particularmente, prefiro muito mais o volume, e para isso eu sei que não vou ter uma definição excepcional e vou precisar aceitar o frizz. Tranquilo, não tem problema, são características do cabelo que precisam ser aceitas. Para facilitar, comece desencanando disso também, beleza?

Então, lá vai:

  1. Se acostume com o frizz
  2. Cachos bonitos não precisam, necessariamente, ter definição perfeita
  3. Estimule o volume
  4. Cachos bonitos não são cachos molhados
  5. Não deixe os cabelos “grudados” na cabeça
  6. Não precisa lavar todo dia (e nem um dia sim, outro não :P)
  7. Procure entender o que seu cabelo está precisando, para saber que tipo de tratamento fazer ao lavar (ou não fazer, às vezes)
  8. Amasse os cachos com creme para pentear depois de lavados
  9. Utilize muuuito creme para pentear (muito mesmo!) na finalização
  10. Amasse muuuito os cachos
  11. Seque os cabelos (naturalmente ou com secador), ainda amassando os cachos
  12. Nos “days-after” não precisa muito creme (ou nada), talvez só um pouco de óleo
  13. Condicionador ou outro creme de tratamento não podem ser utilizados como creme para pentear
  14. Não penteie seus cabelos quando estiverem secos
  15. Utilize um pente de hastes largas

E é isso! Acho que com estes itens já se pode ter uma ideia de como fazer para conseguir um resultado legal. Acredito que estes pontos que destaquei possam fazer a diferença e imagino que muitas pessoas saibam de muitas destas dicas, ou que considerem até meio óbvias, porém, às vezes é um click que está faltando para alguém ficar mais contente com seus cachos. São detalhes práticos, mas que contam muito!

Tentei resumir para facilitar. Espero que vocês tenham gostado e principalmente, que tenha ajudado. Me contem se funcionou com vocês, ou se fazem algo diferente para cuidar das madeixas! 😀 Se alguém ficou com alguma dúvida, também pode ficar à vontade para me perguntar. Obrigada pela leitura!

Lugares além das redes: Buenos Aires

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Seguindo a linha dos lugares que conheci e quero compartilhar por aqui – comecei com o post que falava de Ouro Preto – MG – decidi que antes de começar a falar sobre lugares específicos, como restaurantes e lojas legais, vou contar minha experiência em outra cidade queridinha. Este texto iria sair uma hora ou outra, então resolvi escrevê-lo de uma vez e juntar algumas percepções e momentos que vivi na cidade de Buenos Aires, capital de nosso país hermano, Argentina.

Pretendo fazer bem resumido mesmo, com “pontos-chave”, como se fosse uma introdução para outros capítulos que podem vir, tanto em outras postagens aqui no blog, quanto na própria experiência dos leitores que venham a conhecer a cidade portenha depois. Tipo papo de amiga mesmo, sabe? Pra contar pequenos detalhes do que gostei de lá, com algumas dicas também, para, quem sabe, despertar a vontade de conhecer a cidade em mais pessoas.

Já visitei a cidade três vezes, e cada uma delas foi diferente e especial. Aliás, todas elas duraram menos de uma semana, então fica a dica para quem não consegue sair por muitos dias e quer curtir um passeio curto bem legal e relativamente perto, por se tratar de um país vizinho. A primeira foi em 2012, em uma viagem de estudos que fiz com o pessoal da faculdade. Foram dias corridos, divididos entre visitas técnicas, palestras e pontos turísticos. Tínhamos a programação da parte acadêmica feita, por isso eu já pesquisei sobre a parte turística antes, e levei anotadinho tudo o que eu queria tentar conhecer nas horas livres.

Pra começar, o nosso hostel ficava na famosa Calle Florida que, para uma primeira visita, é bem interessante, justamente por ser uma das ruas mais conhecidas de lá. Tem lojas de tudo que é tipo, mas é realmente o ponto dos turistas e, por conta disso, é onde empresas turísticas passam toda a extensão da rua com representantes oferecendo seus serviços, o que é um pouco chato, mas faz parte do comercial né. Vale a visita mesmo assim para conhecer, sempre cuidando bem de seus pertences porque todo mundo fala que é alvo de batedores de carteira.

A parte turística dessa viagem foi bem completa mesmo, e o hostel em que ficamos era pertinho de muita coisa que pudemos ir a pé mesmo, assim, conheci Puerto Madero e a Puente de La Mujer, a Casa Rosada e a Plaza de Mayo, caminhei pela Avenida de Mayo e atravessei a 9 de Julio, rua mais larga do mundo, onde conheci o Obelisco no entroncamento com a Corrientes. Também fui à Recoleta e conheci a Facultad de Derecho e a famosa Floralis Genérica, que abre suas pétalas durante o dia e se fecha à noite.

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Um dos lugares mais turísticos de lá, que eu sempre via em fotos, era o bairro La Boca. Cheio de casinhas coloridas e casais dançando tango por todos os lados no Caminito, onde visitei também o estádio La Bombonera. Foi legal para conhecer, é bonitinho mesmo, mas nas outras vezes que fui à cidade, não foi um lugar que fiz questão de voltar, achei turístico demais para o meu gosto. Preços bem elevados por coisas que encontramos em outros bairros por valores mais em conta, mas vai de gosto.

Na última manhã na cidade, ainda aproveitamos para tomar um café da manhã no clássico Café Tortoni, que é bem turístico também, mas vale a visita, para conhecer. Aliás, acho interessante também conhecer outros cafés de lá em outras oportunidades, como fiz nas viagens seguintes, eles têm muitas opções no ramo. Como fomos bem cedo, não pegamos fila, mas nas outras vezes que passei na frente, sempre tinha uma fila enorme aguardando para entrar.

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Ah, e pegamos o Subte para ir para lá, que é o metrô subterrâneo. Já estava na minha listinha que montei através de dicas que vi na internet antes, mesmo descobrindo depois que andaríamos somente duas estações, foi legal. Valeu a experiência, porque nas outras vezes eu o utilizei muuuuito para me locomover por lá, inclusive, outra dica é usar táxi que, pelo menos quando fui, era bem barato. Para finalizar a viagem, passamos um dia na cidade de Tigre, e fizemos um passeio pelo Delta do Rio Tigre, que é muito legal e diferente, pelo menos pra mim. É uma experiência que eu recomendo também.

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Já na segunda vez que visitei a cidade, fui com meu namorado, em 2014. Como ele também conhecia a cidade, acabamos fazendo um passeio menos tradicional, ainda bastante turístico, mas conhecendo lugares um pouco mais paralelos. Na verdade, foi uma viagem onde o nosso maior foco foi a comida! Hehe. Novamente, pesquisamos antes na internet, e as maiores dicas obtive no site Buenos Aires para Chicas, escrito pela Amanda Mormito, que descobrimos através do Destemperados. Aliás, indico a visita nestes três sites – a Amanda não está mais escrevendo nesse blog de BsAs, mas todas as dicas maravilhosas continuam lá e, entrando no site dela, é possível ver sobre o que mais ela fala agora, assim como no São Paulo Encantada.

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Nesta viagem, caminhamos muuuuito, passeamos sem pressa pela linda Avenida de Mayo, atravessamos diversas vezes a 9 de Julio, e conhecemos também a Rivadavia, que é a rua mais longa do mundo. Conheci a Catedral Metropolitana, a famosa igreja do Papa Francisco, que é muito bonita e cheia de história, também vale uma paradinha para conhecer. Visitei o Museu de Arte Moderna, a Livraria El Ateneo e a Biblioteca Nacional. Conheci o bairro San Telmo, e sua famosa feira de rua que ocorre aos domingos e tirei a famosa foto com a Mafalda por lá.

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E também me apaixonei por Palermo, um bairro cheio de estilo, cores e arte. Lindo, lindo… Lá estão lojas, restaurantes e cafés muito legais e bonitos, de muito bom gosto.

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Por falar em apaixonar-se, é claro que esta viagem também teve a ilustre presença de um casal que foi fotografado, a Rocio e o Jeremias. Eles são muito fofos e moram lá. Nos divertimos muito fazendo algumas fotos deles em uma noite fria e com uma chuvinha fina que caía. *–*

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Fotos: Marcelo Brum

E já na terceira vez que estive na cidade, em 2015, fiquei apenas 2 dias, ao final de uma viagem com amigos que começou no Uruguai. A chegada já foi diferente, pois pegamos o Buque Bus em Colonia del Sacramiento, que atravessou o Rio del Prata até a cidade. Dessa vez, também caminhamos muito, e aproveitamos melhor alguns pontos da cidade que não tivemos muito tempo de aproveitar antes, voltamos a lugares que gostamos e, ainda assim, conhecemos novos lugares, como a Plaza del Congreso.

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Acho que já deu pra perceber que vale super a pena a viagem né? Tentei falar em poucas palavras, mas foi o máximo que consegui resumir. Vou deixar os detalhes para outras postagens para não cansar ninguém desse assunto (por mais que eu não canse, hehe). Aliás, eu contei um pouquinho da minha experiência por lá, e sei que existem diversas outras opções também, espero que tenham gostado! Se tiverem mais alguma dúvida, me falem, me contem o que acham. 😀

Lugares além das redes: Ouro Preto – MG

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Quando pensei em escrever sobre lugares que conheci e gostaria de compartilhar aqui no blog, tinha em mente que precisava começar por algum lugar especial. Não somente “mais um destino turístico”, mas que fosse sobre um momento legal, que é onde quero focar. Decidi que começar falando de Ouro Preto – MG seria uma baita pedida!

Visitei a cidade em março de 2015, em uma viagem de trabalho que virou passeio. Fui com meu namorado, para fotografar um casal de noivos, a Camila e o Giovano, que não poderiam ter escolhido destino mais charmoso para suas fotos de pré-casamento. E melhor ainda: eles estavam fazendo aniversário de namoro, já aproveitaram a viagem pra comemorar e curtir este pedacinho da preparação para o casamento deles, que foi sempre pensado com muito carinho. Dois dias de fotos, mais três dias de passeio para aproveitar a cidade, tempo suficiente para ser inesquecível e deixar aquela saudade quando se lembra, e vontade de voltar mais vezes.

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Eu, particularmente, nunca tinha pensado em visitar Ouro Preto, também nunca tinha parado para ler mais sobre a cidade. Já tinha ouvido falar e visto algumas matérias de lá, sabia mais ou menos onde ficava, mas nunca tinha pensado “um dia quero conhecer Ouro Preto”. Sabe como é né: nas férias, se pensa em praia, nos sonhos, se pensa em conhecer lugares turísticos do mundo, e por aí vai… Continua aquela velha história de não conseguir conhecer tudo que se tem vontade no mundo e tal.

Não tivemos muito roteiro, afinal, os noivos seriam quem iriam decidir sobre os rumos, e no final, eles também não programaram muito. Foi uma das melhores coisas do passeio, porque descobrimos juntos a cidade. Cada um havia lido alguma coisa sobre algum lugar que achou interessante na internet, e fomos juntos procurando e nos maravilhando, além de conhecer outros tantos.

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Alguns momentos dos passeios

E não perdemos tempo de passeio por conta disso, porque dependendo do destino isso acontece, por termos que ficar decidindo os lugares para visitar na hora, acho que isso acontece mais em cidades maiores. O centro histórico de Ouro Preto é todo lindo, cheio de detalhes em cada paisagem, diferente de tudo o que eu já havia conhecido.

Não era nada ruim decidir o roteiro de passeios tomando um café com uma vista assim:

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Foto: Marcelo Brum

Ou almoçando em um restaurante típico com sobremesas assim:

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Detalhe: os pratos do almoço mesmo eu não fotografei, mas estavam deliciosos. É porque tenho uma “pequena” quedinha por doces, aí sabe como é, não resisti né

Tudo lá tem um ar meio antigo sabe? É até meio engraçado, diferente, porque tudo parece cena de novela de época, o clima da cidade é todo assim, meio cinematográfico… um amor só! Em cada cantinho que a gente olha tem algo que remete à um tempo passado, que na verdade nem vivemos, mas que conhecemos através de histórias.

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Foto: Marcelo Brum

Parece que, ao entrar naquelas casinhas, vou encontrar luz de velas e nada de televisão ou internet. Mas claro que não é assim, porque o local é todo voltado ao turismo, a estruturação que eles têm para receber visitantes, pelo que pude perceber, é ótima: muitas pousadas, além de hotéis e hostels, e independentemente se você estiver em um museu ou em um restaurante, até mesmo os seguranças ou garçons têm histórias incríveis daqueles lugares, que muitas vezes foram senzalas ou moradia de importantes nomes da história do Brasil. Dá pra perceber a vontade e o ânimo que eles têm em passar esse conhecimento, o que acaba nos instigando ainda mais a saber sobre a história de tudo.

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Outra coisa interessante que aconteceu lá foi justamente essa coisa de descobrir a história. Descobrir que aquela igreja que passamos várias vezes logo que chegamos na cidade (dentre as tantas que existem lá – que são muitas meeesmo!), era a famosa Igreja de São Francisco de Assis, uma das mais importantes criações de Aleijadinho, ou que a Praça Tiradentes é o local onde foi exposta a cabeça de Tiradentes no passado, ou que em uma das salas do museu Casa dos Contos foi morto o poeta Claudio Manuel da Costa, ou que o Museu da Inconfidência era uma prisão e foi construído com pedras enormes que eram carregadas pelos escravos… Tipo “CARACA!!”, muita coisa importante que eu tinha estudado na época de colégio, aulas de artes, história, literatura… tudo ali, na minha frente.

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E sei que não era só eu que não sabia de tudo isso, conversei com muita gente quando retornei, e por isso estou contando aqui também. Quero poder mostrar para mais gente como é interessante conhecer os detalhes dessa linda cidade, uma pena que não tive tempo de saber mais, e conhecer mais, mas foi uma experiência incrível.

Não quero me estender muito, mas é que tem tanta coisa legal pra contar de lá, que não posso deixar comentar sobre só mais uma coisinha: as ladeiras! Eita lugar pra gostar de subir e descer, meu Deus do céu!!! Tem umas que são impressionantes de tão íngremes. Bom pra tirar a culpa depois de comer pão de queijo e aqueles doces maravilhosos que têm por lá. 😛

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Tiveram vezes em que olhamos o caminho no mapa, e resolvemos cortar caminho para “ser mais rápido”, minha nossa, pra quê? Algumas distâncias eram menores no mapa, mas quando a gente chegava, eram praticamente uma escalada! Mas é tudo lindo e sempre compensa, passar por caminhos diferentes sempre pode levar a lugares interessantes. Fica a dica de calçar algo confortável.

Enfim, eis um resumo do que encontrei em Ouro Preto e senti por lá, o que acharam? Espero que eu tenha conseguido mostrar um pouquinho do que é. Ah, e uma hora dessas, talvez, eu ainda faça um post para falar especificamente dos lugares interessantes que conhecemos lá. Vamos ver como vão andar as coisas, já que essa é a primeira postagem desse assunto aqui no blog, de pouquinho em pouquinho eu vou contando. 🙂

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Mais alguns cliques que o Marcelo fez